Emblemático e aguardado por milhares de pessoas, o retorno do Okinawa Festival mobilizou milhares de pessoas no último final de semana (6 e 7), na Vila Carrão (zona Leste de São Paulo), provando que é, sem dúvidas, um dos principais eventos do calendário nikkei. A festividade reuniu toda a beleza e plasticidade da cultura uchinanchu, com direito a muita música, gastronomia, dança, esportes, produtos e serviços.
Realizado pela Associação Okinawa de Vila Carrão – região da capital paulista que concentra um grande número de famílias okinawanas – e em parceria com a Associação Okinawa Kenjin do Brasil e Centro Cultural Okinawa do Brasil, o festival contou com uma programação de palco intensa e contagiante, sendo difícil chegar mais próximo das atrações por conta do número de pessoas interessadas nas atrações. Já nos estandes de alimentação, a variedade e diversidade de iguarias transformou o local em um grande pólo gastronômico ao estilo Brasil-Japão, pois serviam desde lanches até o Okinawa sobá.
Para chegar na tão festejada retomada pós-Covid, a comissão organizadora teve de suar a camisa, literalmente. Foram dias de esforços para levantar a estrutura, distribuir os estandes da melhor maneira para o conforto do público, além de lidar com questões burocráticas. Todas as etapas foram superadas com um amplo espírito coletivo e colaborativo, uma tradição típica e “invisível” que move o Okinawa Festival.
“Nosso festival tem a finalidade de divulgar a tradição de Okinawa. Com o tempo, ficou conhecido como um tradicional ponto de encontro onde as pessoas passam dois dias de descontração. Estávamos motivados para a realização e só podemos agradecer a todos que colaboraram para o sucesso do evento. Foram mais de 500 pessoas envolvidas para que tudo isso desse certo”, destacou o presidente da Associação Okinawa de Vila Carrão, João Nakasone.
Neste ano, a presidência da comissão organizadora ficou a cargo de Tetsuo Higa. Com uma mentalidade focada em inovar, mas sem extrapolar (especialmente na parte financeira, pois a captação de recursos ficou comprometida por conta da crise), a saída foi lançar mão da criatividade: otimizar espaços, maximizar lucros de estandistas, oferecer uma gastronomia que remetesse à Okinawa e deixar o público entretido com as demonstrações culturais.
FONTE: Jornal Nippon Já (https://nipponja.com.br/retorno-do-okinawa-festival-confirma-sucesso-com-milhares-de-pessoas-em-dois-dias-de-evento/?fbclid=IwAR1ymHPKhuhzgQ2OPVvnu4_t5U-fRW8ifRPQJ8AlakMtVMFf_nEivl0rVpk)